9.05.2009

Caminho do Peabiru é tema do 32º SARAU LITEROMUSICAL do Museu Nacional do Mar - Embarcações Brasileiras


Rosana Bond  estará lançando seu último  livro “História do Caminho de Peabiru - Descobertas e segredos da rota indigena que ligava o Atlântico ao Pacífico” e participando do Bate-Papo sobre o tema, no dia 14 de setembro (segunda-feira), a partir das 20 horas no Café do Museu.
Na programação faremos a 2ª ed. do Bate-Papo sobre o tema

Segundo Rosana, o Caminho do Peabiru começava no rio Itapocu, cobria parte do Paraná, passava pelo Paraguai, Bolívia, Peru e Chile e terminava no Oceano Pacífico. Eram cerca de quatro mil quilometros.

Para chegar a essas informações precisas, a jornalista pesquisou durante 14 anos, revirando arquivos aqui e em outros países, percorrendo trechos do Caminho, vendo, ouvindo, gravando, fotografando e anotando tudo. Realizou muitas entrevistas, sobretudo com lideranças Guaranis.

"Devido a nossa longa amizade", diz Rosana, os Guaranis "permitiram generosamente que eu tivesse acesso à sua memória ancestral sobre o Peabiru, com revelações que geralmente não são passadas aos juruás, ou seja, aos brancos".

Uma delas dá conta do significado de Itapocu (sua foz serve de divisa de Barra Velha e Araquari, no Nordeste de Santa Catarina) que, em Guarani, significa Tape Puku ou Caminho Comprido". Ao aprofundar as pesquisas, a jornalista localizou a existências de outros seis pontos denominados Itapocu no Paraguai e Mato Grosso do Sul. Segundo ela, "todos esses lugares denominados Itapocu eram pontos geográficos importantes da rota do Caminho". Ou seja, a indicação Itapocu não é um topônimo, mas "um sinalizador do Perabiru".


Na foto Rosana Bond participando da 1ª ed. do Bate-Papo sobre o "Caminho de Peabiru" no Café do Museu em 2008.
Outra revelação importante no livro de Rosana Bond é sobre a presença dos Guarani no Chile, confirmada por sítios arqueológicos. Com base nesses estudos ela calcula que o Caminho do Peabiru tenha chegado ao litoral chileno (Pacífico) há cerca de 1.500 anos.

Natural do Paraná e residente em Sambaqui (Florianópolis) desde a década de 1970, Rosana Bond lançará seu 15º livro, obra em dois volumes (o segundo sai em breve). O formato do livro também é inovador: parece uma pequena apostila de estudante.

Junto ao lançamento literário, ocorrerá a 2ª edição do Bate-Papo sobre o "Caminho de Peabiru" com diversos escritores e pesquisadores.

O evento ocorrerá no dia 14 de Setembro a partir das 20 horas no Café do Museu.

PROJETO "MÚSICA NO MUSEU DO MAR" RECEBE UM NOVO PIANO


PROJETO "MÚSICA NO MUSEU DO MAR" RECEBE UM NOVO PIANO




Após a chegada de um piano de meia cauda da marca alemã Essenfeld em 2006, doado pela pianista Liane Essenfeld, que mora atualmente nos Estados Unidos, o Projeto “Música no Museu do Mar” tem motivos de sobra para comemorar. Ele acaba de receber outro piano da marca Schneider doado por André Olympio de Oliveira (foto). Formado em Hotelaria e trabalhando como Consultor na sua área, atualmente está residindo aqui na Ilha.

O primeiro contato de André com o Projeto “Música no Museu do Mar” aconteceu por intermédio da Professora Nilse Prim Borges que o convidou a assistir uma Mostra Musical do que foi produzido com os alunos no primeiro semestre de 2009, realizada no dia 30 de Junho no Auditório do Museu Nacional do Mar, local onde o projeto tem sua sede. Durante a Mostra, André, que também aprendeu piano durante sua infância e adolescência, entusiasmou-se com o projeto e decidiu, então, tomar esta iniciativa.
Ao chegar ao Museu do Mar, e se inteirar do Projeto que inicia crianças na linguagem musical em instrumentos como: ‘violão, violino, teclado e piano’, ele se sensibilizou com o que presenciou. Decidiu então doar ao Museu o seu antigo piano em regime de comodato.



Seu piano estava há bastante tempo com a sua irmã que mora em Florianópolis. Como o piano não estava mais sendo ‘tocado’, achou que o instrumento seria muito útil ao projeto. André então tratou de disponibilizar seu piano, para que os integrantes do projeto “Musica no Museu do Mar” pudessem ter mais uma oportunidade em desenvolver suas habilidades neste instrumento. Ele fez questão de ressaltar que seu piano deve ser “tocado” à vontade, e se possível, diariamente. Segundo ele, os alunos precisam praticar o maior tempo possível para aperfeiçoar seus talentos.

As professoras Maria Esther Záccara e Nilse Prim Borges, que lecionam aulas de Iniciação ao Piano e Teclado/Piano, respectivamente, para mais de sessenta alunos do projeto, renderam elogios tanto a atitude de André, como ao instrumento. Segundo elas, o piano possui uma sonoridade belíssima. Ambas observaram apenas, a necessidade de ajustes na entonação de algumas notas.

A cidade, no entanto, não possui serviço técnico para realizar o processo de afinação, um trabalho que deverá ser feito nos próximos dias por um profissional especializado em piano, vindo de outra região do Estado.

A equipe do Museu também ficou muito satisfeita com a chegada do piano. Cleonisse Schmitt, coordenadora do projeto, falou que agora será possível os alunos comparecerem outros dias durante a semana, em horários alternativos, para poderem desenvolver suas habilidades musicais, não ficando limitado apenas ao horário de aula com as professoras. Algumas crianças, na primeira semana da chegada do piano já o 'tocaram' e se entusiasmaram com o novo instrumento.

Projeto "Escolinha de Remo" reinicia suas atividades com patrocínio da Vega do Sul

Museu Nacional do Mar reabre para o segundo semestre/2009, as incrições para a Escolinha de Remo.

As aulas são oferecidas a Custo Zero para adolescentes de 12 a 17 anos de idade.

Inscrições : Secretaria do Museu Nacional do Mar - E.B. .

Os interessados devem comparecer no Museu munidos de cópia do RG e cópia do comprovante de residência.


NOITE DE DESCONTRAÇÃO NO MUSEU NACIONAL DO MAR



Aconteceu no Ponte de Cultura do Museu Nacional do Mar-EB, o 31° Sarau Literomusical que ocorre todas as 2ª segunda-feira de cada mês.

O evento, coordenado por Cleonisse Schmitt, contou a presença de várias personalidades como escritores, artistas, músicos e um público cativo que frequenta o Sarau de longa data. A noite foi abrilhantada pela presença de corais, apresentação de danças, poesia e lançamento do livro "Pão-por-Deus vivo na Cultura Brasileira" da escritora Maria Eli Braga Mannrich e "Saborosas Estórias curtas de Charles D'olengèr"

Lílian Flores intermediou um bate-papo com a escritora que abordou assuntos relativos à cultura do Pão-por-Deus.

Alguns grupos folclóricos da cidade e da região, estiveram presente no evento que homenageou o FOLCLORE BRASILEIRO, onde puderam fazer suas apresentações sob os aplausos do público.



O Sarau Literomusical vem se confirmando cada vez mais como um evento de destaque no segmento cultural, não só na cidade de São Francisco do Sul, como em toda a região de onde procede a maior parte do público.